sábado, 11 de outubro de 2008

Pérola Negra



A nossa top: Rojane Fradique. Nossa promessa negra das grandes passarelas do mundo. Do Engenho Velho da Federação, bairro igualmente negro no centro de Salvador, Rojane deu o primeiro passo aos 16 anos quando foi morar em Sampa. Hoje dá passadas largas num caminho que ela mesma construiu. De sorriso fácil, linda de 'viver' nos seus 1.80 de altura e bem humorada. Aêa Rojane!

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Herança Africana no Universo Baiano - Um Filá de Liberdade


Quem não foi ainda pode ir. A exposição fica em cartaz até o dia 14 de novembro2008 no Museu Carlos Costa Pinto (Corredor da Vitória). Como disse o melhor compositor da contemporaneidade baiana Guellwaar Adún, a expo é 'muito digna'. O povo de Axé está bem representado lá dentro e ocupando um dos mais sofisticados espaços da cidade - nada mais justo. Além das roupas e jóias das maiores representantes da cultura afro brasileiras, a expo traz tb um vídeo muito bacana com Mãe Cici do Ilê Axé Opô Aganjú e peças de estilistas que bebem da mesma cultura como Soudam, Márcia Ganem, Roney George, Monica Anjos, Anete Sorin e Chico da Prata. Vale a pena dar uma passada por lá!
*essa foto foi feita com celular.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008


Não me iludo, tudo permanecerá do jeito
Que tem sido, transcorrendo, transformando
Tempo e espaço navegando todos os sentidos
Pães de Açúcar, Corcovados
Fustigados pela chuva e pelo eterno vento
Água mole, pedra dura
Tanto bate que não restará nem pensamento
Tempo rei, ó tempo rei, ó tempo rei,
transformai as velhas formas do viver
Ensinai, ó Pai, o que eu ainda não sei,
mãe senhora do Perpétuo socorrei
Pensamento, mesmo fundamento singular
Do ser humano, de um momento para o outro
Poderá não mais fundar nem gregos nem baianos
Mães zelosas, pais corujas
Vejam como as águas de repente ficam sujas
Não se iludam, não me iludo
Tudo agora mesmo pode estar por um segundo
Tempo Rei - GiL

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Só se vê na Bahia?

A caminho do meu caminho me deparo com essa imagem. As vezes parece fácil explicar caminhos...

terça-feira, 20 de maio de 2008

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Quem não gosta de samba...


"Roda, roda, peão... Olêle baiana" A cantora Mariene de Castro, rodando, rodando...

terça-feira, 22 de abril de 2008

Pai Neu, Seu Parágua


"... é o jeito de caminhar
não nego meu naturá
te encontro em cada esquina,
camará... "

**Seu Parágua Guellwaar Adún




segunda-feira, 14 de abril de 2008

A carne mais barata do mercado...


"Nunca diga nordestino
Que Deus lhe deu um destino
Causador do padecer
Nunca diga que é o pecado
Que lhe deixa fracassado
Sem condições de viver (...)

Sofremos em nossa vida
Uma batalha renhida
Do irmão contra o irmão
Nós somos injustiçados
Nordestinos explorados
Mas nordestinados não (...)"
-Patativa do Assaré-



quarta-feira, 9 de abril de 2008

Exposição de Smetak no MAM, Salvador.


O meu "Tak Tak". O homem que através de todas as possibilidades que a música permite, experimenta... O responsável pelos meus improvisos, Guellwaar Adún, sempre em foco.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Casa Nova!


Abdias do Nascimento recebe o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Estadual da Bahia. 17032008, Teatro Castro Alves.

"Ó Exu ao bruxoleio das velas vejo-te comer a própria mãe vertendo o sangue negro que a teu sangue branco enegrece ao sangue vermelho aquece nas veias humanas no corrimento menstrual À encruzilhada dos teus três sangues deposito este ebó preparado para ti [...] Exu-Yangui príncipe do universo e último a nascer receba estas aves e os bichos de patas que trouxe para satisfazer tua voracidade ritual fume destes charutos vindos da africana Bahia esta flauta de Pixinguinha é para que possas chorar chorinhos aos nossos ancestrais espero que estas oferendas agradem teu coração e alegrem teu paladar um coração alegre é um estômago satisfeito e no contentamento de ambos está a melhor predisposição para o cumprimento das leis da retribuição asseguradoras da harmonia cósmica Invocando estas leis imploro-te Exu plantares na minha boca o teu axé verbal [...] Teu punho sou Exu-Pelintra quando desdenhando a polícia defendes os indefesos vítimas dos crimes do esquadrão da morte punhal traiçoeiro da mão branca somos assassinados porque nos julgam órfãos desrespeitam nossa humanidade [...] Exu tu que és o senhor dos caminhos da libertação do teu povo sabes daqueles que empunharam teus ferros em brasa contra a injustiça e a opressão Zumbi Luiza Mahin Luiz Gama Cosme Isidoro João Cândido sabes que em cada coração de negro há um quilombo pulsando em cada barraco outro palmares crepita os fogos de Xangô iluminando nossa luta atual e passada Ofereço-te Exu o ebó das minhas palavras neste padê que te consagra não eu porém os meus e teus irmãos e irmãs em Olorum nosso Pai que está no Orum Laroiê!" Abdias do Nascimento